Por que evitar o consumo de alimentos ultraprocessados?

Dra. Bruna Pitasi Argueles aborda relação entre os alimentos e as doenças cardiovasculares
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Uma tendência de consumo alimentar preocupa: os brasileiros têm reduzido a ingestão de alimentos básicos enquanto a participação de alimentos ultraprocessados ganha cada vez mais espaço no cardápio.
Os alimentos ultraprocessados são aqueles cuja fabricação envolve diversas etapas, técnicas de processamento e ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial. São alimentos que apresentam maior densidade energética, mais açúcar livre e gordura trans, em detrimento de proteínas, fibras, vitaminas e minerais. 
Além de possuir uma composição nutricional desbalanceada e favorecer o consumo excessivo de calorias, esse tipo de alimento tem efeitos de longo prazo sobre a saúde - favorecendo as doenças do coração, diabetes e vários tipos de câncer -, e também cumulativos, decorrentes da exposição a vários aditivos nem sempre bem conhecidos. 
“A má alimentação é responsável por diversos problemas de saúde, não apenas os cardiovasculares e é preciso iniciar uma prevenção desde a fase infantil, na hora de preparar o lanche da escola, até a vida adulta”, aconselha a nutricionista Bruna Pitasi Argueles.
A dica é sempre dar preferência aos alimentos in natura – ou seja, aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais sem que tenham sofrido qualquer alteração – como carnes, verduras, legumes e frutas. Ou ainda aos alimentos minimamente processados, que são aqueles submetidos a alterações mínimas como arroz, feijão, farinhas de mandioca e massas frescas. 
A Dra. Bruna Pitasi Argueles é da Coordenação Geral de Alimentação e Nutrição (CGAN) do Ministério da Saúde (MS) e as informações acima foram apresentadas por ela durante o 1º Fórum Sobre as Doenças Cardiovasculares.
Fórum
1º Fórum Sobre as Doenças Cardiovasculares foi realizado em Brasília pelo Instituto Lado a Lado pela Vida, no Dia Mundial do Coração. O evento fez parte da programação 201 do Setembro Vermelho, mês de combate das doenças cardiovasculares, e reuniu parlamentares e especialistas, além da população em geral, para debater o cenário da saúde do coração no Brasil.
Em 2016, nova edição do Fórum está prevista, novamente com realização em Brasília. Aguarde a divulgação da programação e participe.




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