8 FATOS QUE AS MULHERES DEVERIAM SABER SOBRE O CÂNCER DE MAMA


Conheça abaixo oito fatos que as mulheres deveriam saber sobre o câncer de mama:

1.      Nem sempre o câncer de mama aparece em forma “cronológica”, indo de inicial para avançado. Em 5% a 10% dos casos, o tumor já aparece nas fases mais graves, inviabilizando a detecção precoce[1].

2.      As mulheres que tiveram câncer de mama podem apresentar recidiva. O tumor pode reaparecer em estágio metastático, quando atinge outros órgãos além da mama. Isso acontece em 30% dos casos[2].

3.      Além disso, vale ressaltar que 50% das pacientes brasileiras tratadas no SUS descobrem a doença já na fase avançada, apesar de mamografias e detecção precoce[3].

4.      Até as mulheres que tiraram as mamas por conta de um tumor maligno podem voltar a ter câncer de mama. Isso por que células tumorais podem se desprender do câncer original e migrar, pela corrente sanguínea, para outros órgãos do corpo, formando as metástases.

5.      O câncer de mama metastático não é uma doença exclusiva de idosas. Mais de 5% dos novos casos de câncer de mama e 3% das mortes pela doença são entre mulheres com menos de 40. Se considerarmos até os 50 anos, a porcentagem de novos casos sobe para 27% e 16% dos óbitos[4].

6.      O tratamento da doença em estágio inicial se concentra na cura do câncer e, portanto, é imediato e agressivo. Já na fase metastática, o tratamento tem como foco o controle da doença e permite uma abordagem dirigida para proporcionar mais tempo de vida, com qualidade e menos efeitos colaterais[5].

7.      O câncer de mama metastático não é uma sentença de morte. Com avanço da medicina, há tratamentos, como as terapias-alvo, que são específicos e inovadores e que proporcionam anos de vida e com mais qualidade[6].

8.      Apesar dos avanços científicos, a mortalidade causada pelo câncer de mama continua sendo um grande problema para o Brasil. A proporção entre o número de mortes por câncer de mama feminino em relação ao total de óbitos de mulheres no Brasil ao longo do tempo passou de 1,8% no período de 1991 a 1994 para 2,6% nos anos 2007 a 2010[7].

Muitos avanços já aconteceram, mas ainda há um longo caminho a percorrer. Para falar mais sobre a importância do diagnóstico precoce e acesso aos tratamentos mais avançados, sugerimos uma entrevista com o oncologista Dr. Max Mano.

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