O câncer é uma das principais causas de morte no planeta e considerado problema de saúde pública mundial. A OMS estimou que, no ano de 2030, 13,1 milhões de pessoas morram vítimas do câncer.
Grande parte dos tumores se desenvolve pela combinação de hábitos de risco. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), 80% dos cânceres estão relacionados ao meio ambiente. Se as pessoas adotassem hábitos mais saudáveis, a redução do índice poderia ser de 30%.
Não usar tabaco, evitar o consumo de álcool, ingerir alimentos considerados saudáveis e se exercitar regularmente são ações que devem fazer parte da rotina das pessoas. “A atividade física, comprovadamente, diminui as chances de o indivíduo adquirir os cânceres de mama e intestino. Assim como ter uma alimentação rica em frutas e legumes combate os tumores no trato intestinal”, explica o Dr. Sandro Cavalléro, oncologista clínico do Hospital HSM, que fica em Belém e é referência no tratamento de câncer na região Norte.
É preciso que a população esteja consciente da importância dessas atitudes. Para se ter uma ideia, o cigarro, por exemplo, é responsável por 22% das mortes pela doença e por 71% das mortes por câncer de pulmão, segundo a OMS. “Para 2013, no Brasil, são estimados 500 mil novos casos doença. Se o cigarro não existisse, esse número cairia pela metade”, observa o oncologista.
Além de hábitos saudáveis, o desenvolvimento do câncer também recebe importante influência do fator hereditário, porque as dimensões e o ritmo do crescimento celular ocorrem de acordo com o material genético de cada um.
Por isso, é importante que as pessoas façam os exames de rotina sempre, mesmo que se sintam saudáveis. O Dr. Sandro conta que, assim que as mulheres passam a ter uma vida sexualmente ativa, devem fazer, anualmente, o exame Papanicolau, que detecta o câncer de colo de útero.
A partir dos 40 anos, devem fazer também a mamografia. Já os homens, a partir dos 50 anos, devem incluir o exame da próstata no check-up anual.
O diagnóstico precoce do câncer influencia diretamente no sucesso do tratamento. “A descoberta em sua fase inicial permite tratamento menos invasivo, com possibilidade de cura de quase 100%”, conclui Dr. Sandro.
FONTE: INCA e Agencia Brasil
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