O livro infantil As Aventuras dos Quimionautas no Planeta Terra, da jornalista Gizella Werneck, é uma fábula de super-heróis, repleta de fantasias e encantamento, com lições importantes sobre a valorização da vida e a importância da fé e do amor no tratamento de quimioterapia em crianças. É distribuído gratuitamente em hospitais, clínicas, centros de apoio a crianças com câncer, e em todos os estabelecimentos que tenham crianças em tratamento quimioterápico.
A proposta da história é ser um conforto para amenizar a dureza do diagnóstico de câncer, e do tratamento tão pesado nessa fase da vida, em que só a alegria e a magia de viver deveriam reinar. As crianças, ao lerem o livro, terão um encontro lúdico com o universo mágico dos quimionautas, que são os super-heróis carequinhas do Planeta Kura. Eles vêm à Terra, em sua nave KurAtiva, para trazer as poções mágicas que fabricam e os ensinamentos de amor e superação para todas as crianças.
A autora estava em tratamento quando escreveu o livro. Seu objetivo, com esse projeto, é levar a todas as crianças do Brasil que estejam em tratamento uma nova maneira de encarar a doença. Deixar que o universo mágico de uma história criada exclusivamente para elas transforme e dê resultados positivos no tratamento quimioterápico das crianças.
Ricardo Falco, amigo de Gizella por mais de duas décadas, acompanhou a jornalista desde o início do projeto e contou ao QeB como está o andamento do trabalho mesmo depois da partida da idealizadora, que morreu de câncer em dezembro de 2014. Ele confirma que o projeto vai continuar:
"Assim como a produção do livro, as entregas também são feitas com muito amor e dedicação, em hospitais, clínicas e casas de apoio às crianças com câncer. A nossa muito amada amiga e eterna musa inspiradora, Gigi, conseguiu deixar como legado um lindo grupo de amigos unidos em prol do mesmo objetivo: fazer chegar até o máximo de crianças em tratamento quimioterápico esta bela história de amor", conta.
Os ricos ensinamentos contidos no livro e na engrandecedora experiência de espalhá-los entre as crianças e suas famílias servem para todos nós: precisamos resgatá-los lá de dentro de nossa criança interior. Ricardo contou que cada entrega nas instituições visitadas é uma experiência diferente. A "contação" de história realizada, cadafeedback recebido -- tudo isso ajuda a transformar o mundo em um lugar melhor.
"Aqui no Rio de Janeiro, onde moramos e trabalhamos, sempre que possível, agendamos com as instituições uma data para as entregas, de modo a conciliar com a distribuição dos exemplares do livro também uma 'contação' da história para as crianças. Ela é feita de forma lúdica, com música e teatro, e assim -- conforme desejo da autora -- conseguimos levar ainda mais esse 'colorido' para dentro das enfermarias.
"Aqui no Rio de Janeiro, onde moramos e trabalhamos, sempre que possível, agendamos com as instituições uma data para as entregas, de modo a conciliar com a distribuição dos exemplares do livro também uma 'contação' da história para as crianças. Ela é feita de forma lúdica, com música e teatro, e assim -- conforme desejo da autora -- conseguimos levar ainda mais esse 'colorido' para dentro das enfermarias.
"Muitas vezes, mesmo durante dolorosos procedimentos médicos que acontecem enquanto a peça com a história do livro é encenada, conseguimos obter um sorriso, acalmar, ou até mesmo transportar esses pequeninos guerreiros -- e seus familiares e acompanhantes -- até um universo onde somente a imaginação é o limite. Nos hospitais e demais instituições fora do Rio, por enquanto, enviamos exemplares pelos Correios, em número que atenda às crianças internadas e atendidas, sempre para o responsável por efetuar a distribuição e o registro do recebimento", afirma Ricardo.
O desejo dele e da equipe, que leva o sonho de Gigi adiante, é que um dia os quimionautas estejam espalhados por todos os quatros cantos do país e do mundo, realizando com a distribuição dos exemplares a "contação" da história para as crianças também neste formato mágico. A equipe, o QeB e amigos da Gigi acreditam que um dia chegaremos lá!
O trabalho é lindo e bem organizado. Duplas de atores, músicos e ajudantes interpretam com muito amor e dedicação.
O trabalho é lindo e bem organizado. Duplas de atores, músicos e ajudantes interpretam com muito amor e dedicação.
Distribuição
No Rio de Janeiro, até o momento já foram distribuímos exemplares para: Clínica Cope - Oncologia Pediátrica (Botafogo), Hospital Pró-Cardíaco (Botafogo), AMICCA - Amigos da Infância com Câncer (Botafogo), CACCST - Casa de Apoio à Criança com Câncer de Santa Teresa (Estácio) e Casa Ronald (Maracanã). Já temos agendados o Hospital da Lagoa, INCA - Instituto Nacional de Câncer (Centro) e o HFSE - Hospital Federal dos Servidores do Estado (Gamboa).
A seleção das instituições fora do Rio que já têm seus exemplares são: Hospital de Clínicas de Porto Alegre (onde uma quimionauta voluntária que ajudou fazendo a distribuição e a leitura da história para as crianças localmente), ICI-RS - Instituto do Câncer Infantil (Porto Alegre - RS), Hospital da Baleia (Belo Horizonte - MG), Fundação Ricardo Moysés Júnior (Juiz de Fora - MG), GPACI - Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Sorocaba - SP), ICC-CE - Instituto do Câncer do Ceará (Fortaleza - CE) e Hospital Ophir Loyola (Belém - PA). Em breve, os três exemplares produzidos estarão espalhados por todo o Brasil.
No Rio de Janeiro, até o momento já foram distribuímos exemplares para: Clínica Cope - Oncologia Pediátrica (Botafogo), Hospital Pró-Cardíaco (Botafogo), AMICCA - Amigos da Infância com Câncer (Botafogo), CACCST - Casa de Apoio à Criança com Câncer de Santa Teresa (Estácio) e Casa Ronald (Maracanã). Já temos agendados o Hospital da Lagoa, INCA - Instituto Nacional de Câncer (Centro) e o HFSE - Hospital Federal dos Servidores do Estado (Gamboa).
A seleção das instituições fora do Rio que já têm seus exemplares são: Hospital de Clínicas de Porto Alegre (onde uma quimionauta voluntária que ajudou fazendo a distribuição e a leitura da história para as crianças localmente), ICI-RS - Instituto do Câncer Infantil (Porto Alegre - RS), Hospital da Baleia (Belo Horizonte - MG), Fundação Ricardo Moysés Júnior (Juiz de Fora - MG), GPACI - Grupo de Pesquisa e Assistência ao Câncer Infantil (Sorocaba - SP), ICC-CE - Instituto do Câncer do Ceará (Fortaleza - CE) e Hospital Ophir Loyola (Belém - PA). Em breve, os três exemplares produzidos estarão espalhados por todo o Brasil.
Como ajudar?
Tudo acontece voluntariamente. O grupo busca patrocínios para o projeto não parar! Você pode ajudar! Se quiser e puder ser um voluntário, será muito bem-vindo!
Tudo acontece voluntariamente. O grupo busca patrocínios para o projeto não parar! Você pode ajudar! Se quiser e puder ser um voluntário, será muito bem-vindo!
Para saber mais sobre o livro, como doar e participar,
acesse: http://www.seulivropronto.com/#!quimionautas/cx2q. Para falar direto com o Ricardo Falco, envie um e-mail para: ricardo@seulivropronto.com.
acesse: http://www.seulivropronto.com/#!quimionautas/cx2q. Para falar direto com o Ricardo Falco, envie um e-mail para: ricardo@seulivropronto.com.
Gizella Werneck (1975 - 2014 | Rio de Janeiro)
Foi uma jornalista criativa. Sua história de amor começou em 2012 quando Gigi (como era carinhosamente conhecida) estava grávida e descobriu um câncer. Apesar de muitas opiniões contrárias, incluindo uma sentença de no máximo um mês de vida para ela e o bebê, ela decidiu seguir adiante com a gravidez. Só depois ela iniciou seu tratamento. Então nasceu o Gael, prematuro, mas cheio de vontade de viver -- assim como sua mãe. Hoje, ele é um lindo menino, forte e saudável. Gigi fez vários tratamentos de quimioterapia, radioterapia e algumas cirurgias. Persistiu, batalhou. Durante seu tratamento, trabalhou no projeto, ensinou o que é amar de verdade, inspirou muitas pessoas e deixou um legado, muitos amigos, fãs e admiradores.
Foi uma jornalista criativa. Sua história de amor começou em 2012 quando Gigi (como era carinhosamente conhecida) estava grávida e descobriu um câncer. Apesar de muitas opiniões contrárias, incluindo uma sentença de no máximo um mês de vida para ela e o bebê, ela decidiu seguir adiante com a gravidez. Só depois ela iniciou seu tratamento. Então nasceu o Gael, prematuro, mas cheio de vontade de viver -- assim como sua mãe. Hoje, ele é um lindo menino, forte e saudável. Gigi fez vários tratamentos de quimioterapia, radioterapia e algumas cirurgias. Persistiu, batalhou. Durante seu tratamento, trabalhou no projeto, ensinou o que é amar de verdade, inspirou muitas pessoas e deixou um legado, muitos amigos, fãs e admiradores.
Em 19 de dezembro de 2014, a doce Gigi foi brilhar mais forte no céu, mas sua missão aqui na terra continua. Porque os quimionautas estão chegando, estão chegando os quimionautas!
Fonte Brasilpost.
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