Fatores de Risco

Entenda porque o câncer de mama é cada vez mais frequente:


Segundo Drauzio Varella, o nosso corpo foi programado para engravidar várias vezes e assim não receberia, por 9 meses, a carga hormonal de vários ciclos menstruais. Isso protegeria as mamas, pois hormônio eh um dos principais causadores do câncer de mama.

Veja os fatores de risco:

Fatores inevitáveis:
1) Idade: 75% a 80% dos casos ocorrem em mulheres com mais de 50 anos;
2) História familiar: 90% dos casos são esporádicos, mas os 10% restantes estão ligados à predisposições genéticas. História de câncer de mama em familiares do lado materno ou paterno dobram o triplicam o risco. Quanto maior a proximidade do parentesco, mais alto o risco. Deve-se suspeitar fortemente de predisposição genética quando há vários casos de câncer de mama ou de ovário diagnosticados em familiares com menos de 50 anos (especialmente em parentes de primeiro grau), casos com câncer nas duas mamas (apresentação bilateral), ou casos de câncer de mama em homens da família;
3) Menarca: menstruar pela primeira vez antes dos 11 anos triplica o risco;
4) Menopausa: parar de menstruar depois dos 54 anos duplica o risco;
5) Primeiro filho: primeira gravidez depois dos 40 anos triplica o risco;
6) Biópsia prévia em nódulo mamário benigno com resultado de hiperplasia atípica aumenta de 4 a 5 vezes o risco;
7) Já ter tido câncer de mama: aumenta quatro vezes a chance de ter câncer na mama oposta.
Fatores modificáveis
1) Peso corpóreo: quando o índice de massa corpórea (peso dividido pela altura ao quadrado) ultrapassa o índice de 35 numa mulher menopausada, seu risco duplica. Se ela for pré-menopausada, no entanto, curiosamente o risco cai 30%;
2) Dieta: Consumo exagerado de alimentos gordurosos aumenta o risco 1,5 vezes.
3) Consumo de álcool: quando excessivo, aumenta 1,3 vezes;
4) Ter recebido radioterapia no tecido mamário para tratamento de outro tipo de câncer: se ocorreu numa menina com menos de dez anos, o risco aumenta 10 vezes;
5) Uso corrente de contraceptivos orais: aumenta 1,24 vezes;
6) Reposição hormonal por mais de dez anos: aumenta 1,35 vezes.

Mulheres que apresentam fatores de risco para desenvolver a doença devem ser orientadas a procurar o especialista para avaliações radiológicas mais frequentes.

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