Pesquisa feita pela UNIFESP também revela que esses filhos são menos propensos a desenvolverem obesidade
Pesquisa feita pela UNIFESP também revela que esses filhos são menos propensos a desenvolverem obesidade
Pesquisa feita pela UNIFESP
Pesquisa feita pela UNIFESP também revela que esses filhos são menos propensos a desenvolverem obesidade
De acordo com um estudo feito pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), pais e mães que possuem o costume de exercitar-se regularmente, antes e durante a gestação, podem facilitar a vida de seus futuros filhos, menos propensos a desenvolver obesidade quando atingirem a vida adulta. Uma “simples” relação de causa e consequência que, por um futuro próspero de saúde e bem estar, abre-se um caminho que antes parecia incomum para aqueles que esperam seus futuros herdeiros.
O estudo foi realizado com camundongos, na qual foi avaliado o impacto que as atividades físicas maternas causam nos seus descendentes. No período de um mês, as fêmeas nadavam durante uma hora por dia, cinco dias por semana e com uma carga de 3% do peso corporal presa à cauda. O resultado indicou que pais e mães que se submetem a treinamentos rotineiros engordam menos do que os que adotam uma vida sedentária durante a gravidez. As principais melhoras efetuadas, segundo o estudo, é a melhora no funcionamento cardiovascular e a diminuição do percentual de gordura.
Também foram feitas análises hormonais e a conclusão foi que o metabolismo energético é diretamente afetado, uma vez que há queda na produção do hormônio leptina, o famoso inibidor de apetite.
É possível que nossos filhos recebam um aporte desde antes de chegarem ao mundo. Por mais que se possam herdar padrões genéticos dos pais, a ciência já mostra as caras para uma nova realidade: influência materna e paterna na condução de uma vida saudável para os nossos filhos. Para o futuro, novos planos já estão sendo traçados. Já que estamos falando de gerações, o próximo passo, segundo o coordenador do projeto, Ronaldo de Carvalho Araújo, é avaliar os netos de pais e mães treinados para verificar se essa resistência realmente é transmitida.
Vale ressaltar
Atualmente, o que é recomendado pela Academia Americana de Obstetrícia é que durante a gravidez as mulheres pratiquem exercícios moderados, diferentemente do que as práticas que foram adotadas no experimento citado, de maior intensidade.
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