Como detectar o câncer de próstata de maneira inteligente
Exame de sangue PSA não elimina outras formas de rastreamento do câncer de próstata
Durante o VI Congresso Internacional de Uro-Oncologia, que aconteceu em São Paulo, entre os dias 12 e 14 de março, um dos especialistas mais renomados da urologia, o canadense Laurence Klotz, que também é referência quando o assunto é vigilância ativa em homens detectados com o câncer de próstata de baixo risco, falou sobre como rastrear a doença de maneira inteligente.
SAIBA MAIS
Dr. Jones e Sephora Brasil firmam parceria com o Lado a LadoVai começar! Campanha Novembro Azul: cuidar da saúde também é coisa de homem.
Homens não dão importância aos sintomas de câncer de próstata
Segundo Klotz, a mortalidade mundial por câncer de próstata diminuiu 45% nos últimos 20 anos, coincidindo com a existência e popularidade do exame de sangue PSA. Contudo, ele reforça. “É importante que o público saiba que o PSA não é o único exame de rastreamento do câncer de próstata. Ele faz parte de uma abordagem multivariável”.
Como defensor da vigilância ativa, Klotz concorda que “não há o benefício de se realizar exame de PSA em homens com mais de 75 anos ou com menos de 10 anos de expectativa de vida”.
Vantagens do PSA
Segundo Klotz, o exame tem grande impacto na detecção do câncer, assim como seu estágio, prognóstico e no monitoramento da doença. Além disso, ele é mais acessível e preciso.
Como usar o PSA para um rastreamento inteligente?
- O primeiro exame deve ser feito com 50 anos, se não houver histórico familiar ou fatores de risco, e então repetir a cada cinco anos;
- Repetir somente 2 ou 3 testes entre as idades de 55 a 65 anos;
- O screening para homens acima dos 70 anos não é recomendado;
- Utilizar a vigilância ativa para a maioria dos cânceres de próstata de baixo risco;
É necessário separar o diagnóstico do tratamento, ou seja, nem todos os pacientes que foram diagnosticados precisam de tratamento e neste caso, cabe avaliação do médico especialista.
Comentários
Postar um comentário