Açúcar, carne vermelha e graviola: desvende a relação deles com o câncer

O câncer é um processo de crescimento desordenado de células malignas que afeta tecidos e órgãos. Em torno de sua prevenção e tratamento, muito se fala do poder dos alimentos. De acordo com a nutricionista Thaís Cardenas, do Instituo Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC), é preciso tomar cuidado com as afirmações que determinados alimentos podem prevenir ou acelerar o desenvolvimento dos tumores. A seguir, confira os maiores mitos e verdades sobre a doença e a alimentação.

Graviola é boa para combater o câncer?

Mito. “Alguns estudos sugerem que a graviola possui substâncias fitoquímicas que destroem as células cancerígenas, mas eles ainda são inconclusivos e feitos com apenas um dos princípios ativos da fruta, chamado de acetogenina”, explica a especialista. Ainda de acordo com Thaís, a quantidade dessas substâncias na fruta in natura é muito pequena perto da sugestão dos estudos.

Quem tem câncer precisa parar de comer açúcar?

Mito. De acordo com a nutricionista, o açúcar é encontrado não apenas na forma refinada, mas também em alimentos fontes de carboidrato, como arroz branco, pães e bolos – e esses alimentos, quando são de qualidade tipo os integrais e incluídos de forma correta, são essenciais para a obtenção de energia e manutenção do peso para resposta positiva ao tratamento.

Carne vermelha é perigosa para o câncer?

Mito e verdade. Isto porque existem três aspectos que devem ser observados. O primeiro deles é a quantidade, que não deve ultrapassar três bifes ou dez colheres de sopa por semana. Já o segundo é o corte, que deve ser magro e livre de gorduras que causam o colesterol ruim - os mais indicados são o patinho, maminha, músculo, e coxão duro ou mole. Por fim, a forma de preparo também deve ser considerada. “Fritura e defumação elevam a quantidade de gordura. As melhores são assadas ou grelhadas, desde que não tenham partes pretinhas, que são estimuladoras de acroleína e, em grande quantidade, podem ter ação cancerígena”, explica.

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Fonte: Bolsa de Mulher

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