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Relatório mostra que cuidado contra o câncer, no Brasil, é tardio e insuficiente.

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50 entidades brasileiras de combate ao câncer compilaram informações em um relatório com objetivo de colaborar com a política pública apontando caminhos de melhorias no atendimento ao câncer. O relatório, que foi entregue na última sexta-feira (24) ao Ministério da Saúde, traz alguns dados alarmantes.
Entre as barreiras que mais nos causam prejuízos, está o diagnóstico tardio. Isso acontece principalmente pela falta de centros especializados, longas esperas para consultas e demora na realização de exames. Por isso, cerca de 60% dos pacientes já recebem diagnóstico em estágio avançado. No caso do câncer de pulmão, quase 88% dos casos são descobertos tardiamente.
Enquanto nossa legislação assegura o início de tratamento para pacientes com câncer no SUS em até 60 dias no máximo, após o diagnóstico com laudo patológico, a realidade não é essa. O compilado aponta que o tempo médio de espera para começar a radioterapia é de 113,4 dia e, para a quimioterapia de 76,3 dias.
O atendimento falha na falta de leitos e medicamentos e, assim, causa aumento da mortalidade do câncer no Brasil e um gasto maior ainda. Outra questão alarmante é a falta de agilidade para aprovação de protocolos de pesquisas e novos medicamentos.
“O número de análises e aprovações aumentaram consideravelmente desde 2012, mas o número de processos indeferidos ainda é bastante elevado, tendo como alegação a falta de comprovação científica e de eficácia”, pontua o relatório.

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