Sobrevivi e agora?
Aqui neste cantinho, discutiremos em como se transforma nossa vida após a primeira vitória contra o câncer de mama.
O importante é não subestimarmos nosso inimigo nos sentindo onipotentes e poderosas somente porque vencemos a primeira guerra.
Ter tido câncer de mama te coloca em estado de alerta a vida inteira, por isso NUNCA descuide de nenhum exame de controle, não se afaste de seus médicos e muito menos ignore qualquer sinal que seu corpo te der! Febres, dores na coluna, dores abdominais deverão ser informadas imediatamente à equipe médica que te acompanha.
VIVA, AGRADEÇA A PAPAI DO CÉU TODOS OS DIAS E APROVEITE CADA SEGUNDO QUE PUDER.  APRENDA A AGARRAR O MUNDO COM OS PÉS…
Cuidados Médicos
Após passar por todas as barreiras desde o diagnóstico, cirurgia, tratamentos e recuperação, você agora se tornou uma SOBREVIVENTE ao câncer de mama.
Os médicos preconizam 5 anos até que o diagnóstico seja de cura, pois a probabilidade da recidiva ainda é grande.
A paciente deverá seguir as orientações de seus médicos, oncologista e mastologista em relação aos cuidados e exames periódicos de controle para que se possa rastrear qualquer alteração celular em seu organismo a tempo de tratar com rapidez.
A peridiocidade dos exames depende da conduta médica adotada e caso você tenha dúvida ou insegurança, não hesite em conversar com seu médico sobre o assunto.
Alguns médicos pedem exames semestrais e outros exames anuais.
Dentre os exames solicitados estão o hemograma completo, urina, fezes, mamografia, raio x de tórax e pulmão, ultrassonografia abdominal, cintilografia óssea e ás vezes ressonância magnética.
Caso você tenha colocado catéter para acesso venoso da quimioterapia, não deixe de fazer a limpeza periódica de seu catéter para evitar trombose.
Somente seu oncologista é quem vai determinar até quando é necessário permanecer com o catéter, normalmente espera-se de 3 a 4 anos após a cirurgia para decidir retirá-lo.
Reconstrução
Após todo o trauma que a retirada da mama pode ocasionar, é hora de pensar num recomeço.
Apesar de muitas mulheres se oporem a cirurgia de reconstrução, ela tem um papel muito importante não só no aspecto emocional e psicológico, quanto no aspecto de alinhamento e harmonização do próprio corpo, que dependendo do tamanho da mama retirada, começa a apresentar desvios posturais ocasionados pelo desequilíbrio de peso em função da falta da mama.
TIPOS DE TÉCNICAS EMPREGADAS PARA RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA
RECONSTRUÇÃO COM MÚSCULO RETO DO ABDOMEM (retalho TRAM)
O retalho TRAM permite a reconstrução do volume e da forma da nova mama com a transferência, através de um túnel subcutâneo, de uma elipse de pele, gordura e músculos abdominais infra-umbelicais para a região da mastectomia. Para garantir o aporte sanguíneo, podem ser usados um ou ambos os músculos retos do abdome.
Ao final da cirurgia, haverá cicatrizes abdominais, semelhantes às de uma abdominoplastia tradicional e, em muitos casos, exige-se o uso de uma tela sintética que reforça a parede do abdome e evita a perda de força e o surgimento de hérnia abdominal. Podem ocorrer hematomas, seromas, flacidez e hérnia abdominal ou necrose dos retalhos.
O retalho TRAM é indicado para casos de reconstrução mamária em que seja necessário repor grandes perdas de pele e de cobertura torácica e/ou quando se deseja uma mama com volume maior. Por isso, o pré-requisito para a sua utilização é a existência, na paciente, de uma área doadora abdominal com volume suficiente.
RETALHO DO MÚSCULO, RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA COM GRANDE DORSAL
O retalho do músculo grande dorsal é outra opção para a reconstrução da mama, embora exija a utilização de um implante de silicone para que se dê volume a essa nova mama. O retalho é transferido e posicionado no tórax da paciente para que se corrija a perda cutânea e se dê volume à mama.
A cirurgia produz uma incisão nas costas, que provoca uma cicatriz permanente, muitas vezes difícil de ser dissimulada pela roupa íntima ou de praia. As complicações e limitações são semelhantes às do retalho TRAM. Esta técnica é segura, com ótimos resultados.
EXPANSORES DE PELE
Na reconstrução da mama com expansor temporário de pele utiliza-se uma bolsa de silicone que, ao ser insuflada com soro fisiológico periodicamente, permite a distensão da pele e do músculo peitoral. Isso cria espaço para um posterior implante permanente de silicone. A segunda etapa, na qual se faz a inclusão do implante, é realizada após um período que varia de três a seis meses.
A colocação do expansor pode ocorrer durante a mastectomia ou tardiamente, de três a nove meses após.
Outro tipo de reconstrução utiliza um expansor chamado de “permanente”. Um implante de silicone é distendido através de uma válvula remota, por onde se injeta soro fisiológico para provocar aumento de volume. Esta é uma técnica limitada, que não se adequa a todos os casos. Embora se busque, com ela, reduzir o número de cirurgias, podem ser necessárias cirurgias complementares para aperfeiçoamento do resultado final.
Podem ocorrer hematomas, seromas, contratura capsular e expulsão do expansor ou do implante de silicone.
RECONSTRUÇÃO IMEDIATA COM PRÓTESES
Embora haja um aumento dos casos de câncer de mama diagnosticados precocemente, e um aumento do número de mastectomias profiláticas, a reconstrução de mama com a inclusão imediata de implante de silicone ainda é limitada.
A aplicação desta técnica depende da permanência de pele excedente, de uma boa quantidade de tecido subcutâneo e da presença do músculo grande peitoral, ou do uso de um retalho lateral torácico dorsal.
Esta técnica não é empregada com freqüência, pois o resultado final poderá ser insuficiente caso o implante não seja adequadamente coberto e isolado da pele.
O tipo de implante depende da indicação do cirurgião, e será escolhido entre aqueles com cobertura texturizada ou de poliuretano.
Podem ocorrer hematomas, seromas, contratura capsular e expulsão do implante de silicone.

RECONSTRUÇÃO DO COMPLEXO ARÉOLO-MAMILAR (CAM)
Esse procedimento é realizado semanas após a reconstrução da mama. Há várias técnicas para de reconstrução do mamilo através de retalhos locais ou de enxerto de parte do mamilo da mama remanescente. A aréola também pode ser reconstruída com enxerto de pele da raiz da coxa ou por tatuagem.
TRATAMENTO MAMA OPOSTA ÀQUELA MASTECTOMIZADA
A mama contra-lateral àquela mastectomizada poderá ser tratada, tendo como objetivo a simetrização com a mama reconstruída, através de uma mastopexia, mamoplastia de redução ou de aumento com inclusão de implante de silicone mamário.
A mama contra-lateral àquela mastectomizada poderá ser tratada com o objetivo de simetrizá-la com a mama reconstruída. O tratamento pode consistir em mastopexia ou em mamoplastia de redução ou de aumento – neste caso, com inclusão de implante de silicone mamário.
A cirurgia é executada em um segundo momento, alguns meses após, nos casos de reconstrução mamária com os retalhos miocutâneos ou de expansor de pele.
Em alguns casos selecionados, como naqueles em que seja encontrada alguma patologia na mama oposta ou em que haja história familiar ou alterações genéticas BRCA 1 e 2 positivos, poderá ser discutida a realização de uma mastectomia profilática.
Todas as informações constantes desta página são fornecidas para instrução do paciente, apenas. Não são conselhos médicos específicos e não pretendem substituir a relação formal médico-paciente.
Os pacientes são diferentes e não fazem as mesmas escolhas. Os tecidos também variam de pessoa para pessoa e, assim, nem todos os pacientes terão os mesmos resultados
O meda da reincidência
Até completarmos os 5 anos para que sejamos diagnosticadas curadas, temos que aprender a conviver com o pavor e o medo da reincidência, pois mesmo tendo sido operadas e feito os tratamentos indicados, o câncer pode voltar. Seja na mesma mama caso não tenha sido completamente retirada ou na outra mama.
A ansiedade e o temor pela espera dos resultados no período dos exames de controle são completamente esperados e compreensíveis. Até porque, a cada resultado negativo, é uma vitória.
Quem já viveu esse drama sabe que mesmo após os 5 anos, a cabeça ainda pensa que um dia seu corpo possa traí-la novamente com um diagnóstico positivo.
Podemos dizer que o câncer de mama e todo o processo que envolve o seu tratamento representam um trauma psicológico para a maioria das mulheres, pois nos vemos de uma hora para outra, obrigadas a conviver com a perda da vida que julgávamos ser normal.
Convivemos com as alterações corporais, as limitações e nos vemos obrigadas a replanejar metas, sonhos e projetos.
O que não podemos nos esquecer nunca é que uma postura positiva só nos traz coisas boas, que apesar de tudo isso estamos VIVAS e o ser humano tem uma capacidade incrível de se adaptar a novas situações.
Não podemos descartar que todos esses medos, anseios e novas rotinas muitas vezes nos evidenciam a importância de termos um apoio psicológico para lidarmos e aceitarmos melhor a condição que nos encontramos agora. Seja com um psicólogo particular que determinará que tipo de combinação de diversas técnicas e estratégias serão utilizadas na condução das sessões ou seja buscando grupos de apoio com outras pessoas que se passaram pelo problema e se identificarão com as dúvidas e questionamentos do paciente.
Até completarmos os 5 anos para que sejamos diagnosticadas curadas, temos que aprender a conviver com o pavor e o medo da reincidência, pois mesmo tendo sido operadas e feito os tratamentos indicados, o câncer pode voltar. Seja na mesma mama caso não tenha sido completamente retirada ou na outra mama.
A ansiedade e o temor pela espera dos resultados no período dos exames de controle são completamente esperados e compreensíveis. Até porque, a cada resultado negativo, é uma vitória.
Quem já viveu esse drama sabe que mesmo após os 5 anos, a cabeça ainda pensa que um dia seu corpo possa traí-la novamente com um diagnóstico positivo.
Podemos dizer que o câncer de mama e todo o processo que envolve o seu tratamento representam um trauma psicológico para a maioria das mulheres, pois nos vemos de uma hora para outra, obrigadas a conviver com a perda da vida que julgávamos ser normal.
Convivemos com as alterações corporais, as limitações e nos vemos obrigadas a replanejar metas, sonhos e projetos.
O que não podemos nos esquecer nunca é que uma postura positiva só nos traz coisas boas, que apesar de tudo isso estamos VIVAS e o ser humano tem uma capacidade incrível de se adaptar a novas situações.
Não podemos descartar que todos esses medos, anseios e novas rotinas muitas vezes nos evidenciam a importância de termos um apoio psicológico para lidarmos e aceitarmos melhor a condição que nos encontramos agora. Seja com um psicólogo particular que determinará que tipo de combinação de diversas técnicas e estratégias serão utilizadas na condução das sessões ou seja buscando grupos de apoio com outras pessoas que se passaram pelo problema e se identificarão com as dúvidas e questionamentos do paciente.
Linfedema
Ao se realizar uma cirurgia de mastectomia, normalmente é feito o esvaziamento axilar, ou seja, junto com a mama, são retirados os linfonodos que fazem parte do sistema imunológico, mais precisamente dos gânglios linfáticos.
Os linfonodos são estruturas de forma arredondada, medindo de 1 mm a 15 mm de diâmetro, localizadas ao longo dos vasos linfáticos e que representam o principal local em que se desenvolve a resposta imune contra antígenos (microorganismos, no caso de infecções) circulantes na linfa e também de propagação de células cancerígenas.
Agregados de linfonodos estão estrategicamente localizados em áreas como pescoço, axilas, virilhas, tórax e cavidade abdominal, onde drenam as diferentes regiões superficiais e profundas do organismo, porém, uma vez que se faz o esvaziamento axilar, ficamos sem os linfonodos da axila operada e conseqüentemente sem defesas para infecções no membro aonde foi feito o esvaziamento.
Imediatamente após a cirurgia e durante as seis semanas seguintes, você poderá ter algum edema no braço do lado da cirurgia. Este edema é temporário e poderá, gradualmente, desaparecer caso você siga corretamente as orientações de seu médico ou fisioterapeuta.
Porém, a partir deste momento, o paciente passa a ter uma série de limitações com o membro do lado da cirurgia, que devem ser respeitadas, pois caso contrário, a resposta do organismo é imediata e o membro se torna imensamente inchado e dolorido, limitando inclusive movimentos e a esse quadro damos o nome de linfedema.
Muitas vezes para se regredir um linfedema, precisamos recorrer ao médico para que ele prescreva um antiinflamatório e para a fisioterapia que irá enfaixar o membro para fazer a contenção do edema.
A drenagem linfática manual é outra grande aliada, porém deve ser realizada por um profissional sério e capacitado a trabalhar com pacientes mastectomizadas.
Existem também as braçadeiras de compressão que devem ser usadas sob prescrição médica.
O grande problema do linfedema é quando não se toma uma atitude no início do quadro e ele se instala permanentemente, tornando difícil a sua regressão.
Para ajudar a aliviar este edema temporário, desde que o médico assistente permita, siga as seguintes recomendações:
1. – Ainda no hospital, logo após a cirurgia, eleve o seu braço afetado, apoiado em travesseiros, de forma que sua mão fique mais elevada que seu ombro. Faça isto enquanto estiver deitada, duas a três vezes ao dia, por 45 minutos.Não afaste seu braço afetado do tronco (movimento popularmente chamado de abrir as asas). Com isso seu músculo peitoral maior não forçará a cicatriz operatória e também, no caso da cirurgia plástica reparadora ter sido realizada no mesmo ato, evitará tensão no retalho músculo cutâneo empregado ou na prótese utilizada.
2. – Nesta posição elevada, exercite seu braço, abrindo e fechando a mão, de 15 a 25 vezes. Este exercício ajudará a reduzir o inchaço, por promover o retorno da linfa à circulação geral do corpo.
3. – Use o braço afetado para pentear o cabelo, banhar-se, vestir-se e alimentar-se, somente se a equipe operatória permitir.
Com a remoção de gânglios linfáticos e linfonodos,, a circulação da linfa no braço afetado torna-se mais difícil, portanto, mais suscetível a infecções.
Para preveni-las, o braço do lado em que a cirurgia foi feita sempre deve ser poupado de:
·         Pegar peso e fazer esforços repetitivos
·         Injeções ou coleta de sangue para exames;
·         Medição de pressão arterial;
·         Ferimentos e traumas;
Calor excessivo no manuseio de forno e fogão, use luvas como forma de proteção
·         Exposição prolongada ao sol sem uso de filtros ou bloqueadores solares.
·         Uso de anéis, relógios e pulseiras apertados;
·         Roupas justas ou com elásticos que possam dificultar a circulação;
·         Bolsas a tiracolo no ombro do lado em que foi feita a cirurgia.
·         Uso de lâmina de barbear para depilar axilas. Prefira depilação à laser ou cera.
·         Picadas de insetos
·         Deixar a pele ressecada, use e abuse dos hidratantes
E se mesmo com todos esses cuidados, você tiver qualquer alteração abaixo, procure seu médico imediatamente:
·         Febre acima de 37,80C;
·         Qualquer parte do seu braço, mão ou axila afetada estiver quente, vermelha, ou se tiver aumento do inchaço.
Sexo e Sexualidade
A sexualidade para as mulheres está ligada também muito a sensualidade, a percepção do seu corpo, as percepçoes dos outros ao seu corpo. Quando pensamos numa mulher como um todo os seios estão presentes, conforme a naturesa fisica de cada mulher – grandes, medios, pequenos, entretanto perder um seio (mama) numa situação de desacordo do próprio organismo é uma experiencia que abala emocionalmente, fisicamente, psicologicamente. principalmente tendo ciencia do risco que é o tratamento tardio desta doença.
A medicina vem se desenvolvendo a ponto de cada vez mais tender a preservar a forma estéica da mama feminina, com cirurgias menos danosas e mais preservativas, e também mesmo com toda dificuldade do tratamento continuado radioterapia, quimioterpia, onde se perde todo cabelo, muitas vezes, para assim mesmo preservar a identidade feminina de cada mulher.
A parte da sua função fisiológica, os seios também desempenham um importante papel sexual em muitas culturas da humanidade.
Nas sociedades ocidentais, sobretudo nas que possuem maior desenvolvimento tecnológico, os homens sentem-se atraídos por seios grandes. Outros, porém, preferem os de tamanho menor, mais firmes.
Grande parte dos seios é formada por tecido adiposo que tem funções estruturais e de sustentação, contribuindo para proporcionar à mulher um chamariz sensual.
As mamas são vistas por muitos como um indicativo fundamental de feminilidade ou um atrativo sexual, e por causa disso várias mulheres que passam por processos de mastectomia relacionados a câncer têm recorrido a cirurgias para sua reconstrução.Sendo a mastologia o ramo da medicina que cuida das doenças que atingem as mamas.
Para aumentar as mamas, algumas mulheres submetem-se a cirurgias plásticas de enchimento interno com silicone. Alguns especialistas divergem sobre o assunto, alegando que o risco dessa modalidadecirurgica compensa a auto-estima adquirida da mulher.
A cirurgia para a redução das mamas, retirada de gordura ou em alguns casos parte da glândula mamária, é praticada também por questões de estética ou por problemas de postura, devido ao peso forçando na coluna vertebral.
Muito além da beleza estética está a beleza interior, a cumplicidade e o verdadeiro amor, pois para um casal enfrentar a doença tratável ou uma cirurgia de remoção de mama, é necessario além do acompanhamento da equipe multidisciplinar, uma base muito solida de relacionamento, porque muitos ipecilhos apareçerão no decorrer do tratamento no ambito familiar, pessoal e intimo. Talvez a falta de libido, talvez a timidez ante o parceiro e a familia, talvez a depressão pela mutilalção necessária, enfim, a nossa sugestão é manter o dialogo, a aceitação o quanto possível do fato, o amor a vida acima de tudo.
A PERDA DA LIBIDO
Normalmente o tratamento do câncer de mama dura de seis a nove meses, o que acaba significando uma mudança radical, quem sabe até uma pausa na vida sexual do casal, uma vez que o foco emocional da paciente é sua recuperação. Com os efeitos da quimioterapia, principalmente na perda dos cabelos, a autoestima e a forma como ela se aceita modifica e afeta seriamente seu relacionamentp sexual. As drogas quimioterápicas provocam a diminuição da libido, o ressecamento vaginal e a interrupção da menstruação, o que leva a uma pausa ou a uma diminuição das relações sexuais. Entretanto, é fundamental que o casal aborde este assunto discutindo suas angústias conforme suas necessidades e o relacionamento preexistente.
O RETOMANDO O DESEJO
O apoio do parceiro neste momento é fundamental para o resgate da vida sexual ativa do casal e , muitas vezes é necessário utilizar certas estratégias para contornar algumas dificuldades iniciais, o que também deve ser dialogado pelo casal. Entre elas, achar posições sexuais confortáveis, que evitem a pressão no braço do lado da mama operada, que fica muito sensível depois da cirurgia e requer diversos cuidados .
Aceitar seu novo corpo é o maior obstáculo a ser vencido.


Engravidando após o Câncer
A cada ano, o câncer de mama acomete mulheres mais jovens, e com a vida moderna, as mulheres estão protelando o desejo de serem mães para mais tarde.
O que fazer então se você tiver câncer de mama e quiser engravidar depois?
Não existe uma regra até porque não existe um caso de câncer igual ao outro.
O melhor a fazer é conversar com seus médicos, somente eles poderão avaliar no seu caso se uma gravidez é aconselhável ou não.
O ideal é que mastologista e oncologista discutam juntos e cheguem a uma conclusão única.
De qualquer forma, caso você esteja liberada para engravidar, normalmente é aconselhável que se espere um tempo de no mínimo 03 anos, inclusive pela possibilidade da recidiva do tumor e porque não podemos ignorar que durante a gestação, as mulheres são invadidas por um banho hormonal que muitas vezes poderá não ser saudável dependendo do seu quadro do tumor que se teve.
Caso seus médicos lhe aconselhem pela não gestação, a decisão e os riscos serão seus.
Existem muitas maneiras de se tornar mãe, basta ter amor no coração, e a adoção é uma destas maneiras.
Seja consciente na decisão que for tomar e seja feliz com ela!
A cada ano, o câncer de mama acomete mulheres mais jovens, e com a vida moderna, as mulheres estão protelando o desejo de serem mães para mais tarde.
O que fazer então se você tiver câncer de mama e quiser engravidar depois?
Não existe uma regra até porque não existe um caso de câncer igual ao outro.
O melhor a fazer é conversar com seus médicos, somente eles poderão avaliar no seu caso se uma gravidez é aconselhável ou não.
O ideal é que mastologista e oncologista discutam juntos e cheguem a uma conclusão única.
De qualquer forma, caso você esteja liberada para engravidar, normalmente é aconselhável que se espere um tempo de no mínimo 03 anos, inclusive pela possibilidade da recidiva do tumor e porque não podemos ignorar que durante a gestação, as mulheres são invadidas por um banho hormonal que muitas vezes poderá não ser saudável dependendo do seu quadro do tumor que se teve.
Caso seus médicos lhe aconselhem pela não gestação, a decisão e os riscos serão seus.
Existem muitas maneiras de se tornar mãe, basta ter amor no coração, e a adoção é uma destas maneiras.
Seja consciente na decisão que for tomar e seja feliz com ela!
Limitações
Depois que nos recuperamos, vem uma súbita vontade de literalmente “não perder um minuto sequer de vida” e com isso muitas vezes( vou usar uma frase que escuto muito) temos a vontade de “ abraçar o mundo com a pernas”.
É muito difícil se deparar com limitações, se acostumar que agora seu organismo conscientemente lhe dita regras e lhe diz até aonde você pode ir.
Para as mulheres que tiveram câncer de mama as limitações estão muito ligadas ao membro do lado aonde foi a cirurgia para que se evite a instalação do linfedema, explicado no menu Linfedema.
Outra limitação diz respeito a parte postural. Quanto mais se demora para optar pela cirurgia de reconstrução mais tempo seu organismo tem que encontrar mecanismos de defesa e compensações para equilibrar o corpo que fica mais leve de uma lado do que de outro.
Isso acarreta diversos desvios posturais que devem ser corrigidos com fisioterapia.
Ás vezes precisamos tomar alguns sustos para percebermos que mesmo sobreviventes, não somos de ferro e que nosso organismo e suas atuais limitações devem ser respeitadas, antes que ele próprio arrume um jeito de te fazer perceber isso.
Tenha calma no retorno de suas atividades, preserve o braço do lado da cirurgia e principalmente, aprenda a entender a leitura do seu organismo.
Tivemos uma segunda chance de vivermos, mas se não nos cuidarmos, será que teremos uma terceira?


Comentários

  1. Olá Maria Lucia, gostei de seu blog e de sua forma de encarar de frente.
    Tudo na vida é uma questão de postura e tudo que passamos é um grande aprendizado, geralmente quando precisamos mudar. Tomei a liberdade de compartilhar, precisamos aprender a falar, principalmente o que nos sufoca.
    E, esse assunto, infelizmente, poucas pessoas têm facilidade de comentar, como têm mulheres que se fecham, achando que acabou o mundo.
    Acredito, que agora é que a vida começa, como você diz "quando se aprende a agarrar o mundo com os pés". Obrigada, abraços carinhosos
    Maria Teresa

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