Angelina Jolie: uma mulher de coragem!

O assunto hoje é: Angelina Jolie!
Já a admirava, e hoje, admiro muito mais!
Para quem não sabe ela realizou a mastectomia radical nas duas mamas, após ter feito um aconselhamento genético, que lhe mostrou as chances de desenvolver a doença futuramente. 
Muitas mulheres ficam em dúvida se devem ou não fazer essa cirurgia profilática. Aliás, já me enviaram diversos e-mails perguntando sobre o assunto. Já escrevi uma vez sobre o aconselhamento genético, quando na época, procurei uma geneticista para avaliar meu caso. Afinal, eu ainda tinha (e ainda tenho) a outra mama e um ovário (o outro foi retirado para congelamento antes das sessões de químio, mas essa é outra história). Na época eu estava preocupada com essa questão: tirar ou não a outra mama. Mas depois da avaliação com a geneticista e uma consulta com um médico do INCA, decidi não fazer o novo procedimento. 
Existem alguns exames , BRCA1 e BRCA2, que podem determinar uma predisposição ao câncer de mama e ovário. Esses exames vão avaliar se mutações nos genes BRCA1 e BRCA2 sugerem a participação de fatores genéticos herdados, como pode ocorre no câncer de mama e de ovário. Segundo o site http://www.fleury.com.br/, mulheres que herdam essa mutação em uma das cópias desses genes, apresentam risco de 50% a 87% para desenvolvimento de CA de mama e 44% para CA de ovário até os 70 anos de idade. Mas os médicos só recomendam a realização deste exame em determinados casos e exigem uma série de critérios, como por exemplo, ter histórico na família de parentes de primeiro grau (mãe, filha ou irmã) de casos de CA de mama ou ovário, não ter tido filhos e amamentado, ser jovem, etc. O protocolo para um encaminhamento deste exames seria de 20% , e na avaliação da minha médica o meu ficou em torno dos 7%. Então, no meu caso, este exame não foi recomendado.
O fato de eu ser jovem, não ter tido filhos e amamentado contribuiu para essa porcentagem de 7%. Pois, depois da cirurgia profilática, pode-se perder a sensibilidade das mamas e além disso, ainda quero ser mãe e se Deus quiser, amamentar meu filho, com uma mama mesmo..rsrs... Outro detalhe importante, e que talvez muita gente não saiba, é que não basta retirar apenas as duas mamas em uma caso como esse. Os ovários também precisam ser retirados. As mamas e os ovários, hormonalmente falando, estão ligados, e para diminuir as chances de desenvolver a doença, seria necessária a intervenção cirúrgica neles também. 
A matéria completa, com o texto da própria Angelina, segue no link abaixo:
Muito corajosa essa mulher! Tirei o chapéu!

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